sexta-feira, 20 de junho de 2008

Falha grave

(Leandro) Surpresa ao fazer o check-in no aeroporto de Palmas, às 06:00 da manhã. Seis passageiros estavam com as passagens erradas, com data para dois dias depois. Fomos ao balcão da TAM e fomos informados que o voô estava lotado e que teríamos que embarcar no próximo vôo. Para quem está viajando há quase 60 dias, fazendo concertos praticamente todos os dias e dormindo em torno de 5 horas por noite, a situação foi desastrosa. O que seria uma tarde de descanso em Porto Velho, se transformaria num pesadelo de 24 horas, uma viagem absurda que drenaria nossa pouca energia restante.
Estava acompanhado das primeiras estantes da Orquestra, incluindo Mr Gardner, Pontes, Pereira, Machado e Visockas.

Quando o restante da Orquestra entrou na aeronave, notou que haviam mais de 10 lugares disponíveis. Como assim? O sentimento de revolta veio à tona. Nossos colegas nos informaram por telefone e corremos no balcão da TAM para tentar reverter a situação. A desculpa foi lapidar: “No show”. Sei .... Fala mais sobre isso. Segundo eles, mais de 10 pessoas simplesmente não apareceram no primeiro dos únicos 2 vôos diários de Palmas para Brasília. Desculpa ‘esfarrapada’ e falta de bom senso. Não houve acordo e o avião decolou sem nós. Passamos a manhã no aeroporto, tomamos um táxi para almoçar na cidade (nenhum restaurante em funcionamento no aeroporto) e voltamos as 15:00 para embarcar para Brasília. Chegando lá, mais 6 horas de espera para embarcar quase meia noite. Fomos dormir as 4 da manhã (quase no mesmo horário que acordamos). Resumindo, quase 24 horas ‘no ar’ para chegar no Hotel Aquarius em Porto Velho, Rondônia.

Fatal. Estamos destruídos.

De quem foi a culpa? De todos. Estamos todos trabalhando juntos para alcançar um mesmo obejtivo. Para mim, a atitude correta é aprender com o erro. O empenho deve ser coletivo, de todos os profissionais e instituições envolvidas, para que situações como esta não aconteçam novamente.

O concerto aqui em Porto Velho é daqui a pouco.

Um comentário:

Anônimo disse...

Putz, vocês podiam ter ficado na minha casa algumas horas pra descansar... Que pena...