quarta-feira, 7 de maio de 2008
Recorde de público!
A Orquestra do Estado de Mato Grosso fez hoje um concerto em Rio do Sul (SC) para um público de mais de 500 pessoas (a maioria pagantes) no Teatro Cine Don Bosco. O maior público até o momento! Mesmo com frio, quarta-feira e vários jogos de futebol na tevê, o público compareceu, foi caloroso e se emocionou com as Bachianas Brasileiras n.4 e 9. Os solistas das Cirandas arrasaram. Sucesso total! Amanhã seguiremos para Xanxerê.
First Impressions
It's been just over a week since our departure from Cuiabá. It seems like a lifetime ago! Now on day 8 we are in Rio do Sul in the colonia state of Santa Catarina, a region that I personally knew very little about apart from it being full of Germans.
So, it came as no surpise to find that the cities here have far more in common with my heritage than Mato Grosso. The state of Santa Catarina is truly beautiful, the scenery here reminds me very much of The Black forest and southern regions of Germany. The recent cyclone in the south of the state has also left the rivers swollen to the point of bursting which only adds to the dramatic setting. The region has also had a very posiive effect on our music making. The cities here have helped to produce some good concerts with music making getting better by the day. Yesterday's show in the "Wily Sievert" concert hall was definately our most compitent so far. The acoustics were excellent and allowed the orchestra to really show its potential.
After the concert I didn't eat a thing beacause during the afternoon I ate all the pies (cakes) in the local colonial cafe. If there is one thing the ermans do well it's cake and doesn't my stomach know it. A mixture of cake gateaux and Villa-Lobos makes for an excellent days work. Tomorrow is our 6 hour journey to Xanxere in the west of the state. I'm looking forward to seeing more of what is turning out to be a real eye opener for a gringo in Brazil.
As I am still waiting for Cris to bring my digital camera I thought it would be appropriate to include some regional photos and one of Snoopy my dog!
Brusque, Itajaí e Blumenau (SC)
(Leandro) A idéia de atualizar o Blog diariamente nem sempre é possível. Alguns hotéis não dispõe de internet wi-fi e a correria é tanta que ficamos totalmente envolvidos com os preparativos para o concerto. Botando a conversa em dia, lembro aqui dos concertos Brusque, Itajai e Blumenau.
Em Brusque, nos apresentamos no Teatro da Unifebe. Com as finais dos campeonatos estaduais rolando, e com a vitória do Flamengo, a cidade ficou enlouquecida. Nunca imaginei que tivesse tanto flamenguista em Brusque! Mesmo assim, como tem sido em SC, o público prestigiou a Orquestra e o concerto foi muito bom. Brusque é um polo da indústria têxtil e tem uma população formada basicamente por imigrantes alemães, italianos e poloneses. Foi a primeira cidade no Brasil a implantar o voto eletrônico e tem como especialidade gastronômica o marreco (existe até a “Festa do Marreco”, que acontece sempre em outubro).
Antes do concerto em Brusque, cada músico buscou um espaço reservado para ‘esquentar’ enquanto eu tive que sair do teatro tamanho era o ‘caos’ sonoro (todos tocando ao mesmo tempo, coisas diferentes). Fiquei atrás do teatro, a 50 metros da porta de entrada, aguardando que alguém fosse me chamar para iniciarmos o concerto. De repente, notei o silêncio e alguém falando em voz alta. Corri para a porta de entrada do fundo do teatro e pela ‘restia’ da porta pude ver toda a Orquestra no palco e o Alecio, técnico do Sesc, dando as boas vindas ao público. Como a entrada de serviço estava trancada, corri para a outra lateral do teatro em busca de outra entrada e nada. Tudo trancado. Desesperado, corri para a entrada do teatro, me apresentei e, por sorte, um senhor, funcionário antigo da casa, disse que havia um corredor pelo teto do teatro que me levaria ao fundo do palco, sem termos que passar pela platéia. Nessa altura, o spalla Luciano Pontes, notando que algo estava errado, se retirou do palco, e não me encontrando nos camarins, retornou a sua posição. Assim que ele sentou, consegui chegar ao palco, completamente suado. E assim, ofegante e descabelado, começamos o concerto em Brusque, a Orquestra me olhando, sem entender nada ....
Em Itajai, nos apresentamos no auditório da Faculdade de Música da Univali. Auditório lotado. Fomos capa do “Jornal de Santa Catarina”, do grupo RBS, que cobre toda a região, incluindo a cidade de Blumenau, que nos apresentaríamos no dia seguinte. Duas televisões também foram ao local para ‘cobrir’ o concerto. O concerto foi ótimo, muita interação com a platéia, formada principalmente por estudantes de música e professores do curso. Conhecemos e conversamos com vários deles e tivemos a oportunidade de saber mais sobre a cena musical da cidade. Isaac, violinista da Orquestra Sinfônica de Santa Catarina, nos adiantou que os concertos de Blumenau e Florianópolis teriam público garantido em função da intensa atividade de concertos que as orquestras atuantes nestas cidades oferecem para sua população. Ele estava corrretíssimo!
Em Blumenau, nos apresentamos no Teatro Carlos Gomes, numa ótima sala, com uma acústica excelente. O teatro estava lotado (mais de 400 pessoas)! Este teatro foi construido no final do século XIX pela iniciativa privada e até hoje é mantido independentemente do poder público. O teatro mantem uma programação cultural de primeira linha e abriga uma escola de música com ótima estrutura e uma biblioteca farta. Na cidade, quem não puder pagar para estudar música, dispõe dos cursos que a Fundação de Cultura (do município) e o Sesc oferecem. O Jamil (técnico do Sesc) fez um ótimo trabalho de divulgação e mobilização da comunidade e o resultado foi excelente. Parabéns a toda equipe. Seguimos hoje para Rio do Sul.
Em Brusque, nos apresentamos no Teatro da Unifebe. Com as finais dos campeonatos estaduais rolando, e com a vitória do Flamengo, a cidade ficou enlouquecida. Nunca imaginei que tivesse tanto flamenguista em Brusque! Mesmo assim, como tem sido em SC, o público prestigiou a Orquestra e o concerto foi muito bom. Brusque é um polo da indústria têxtil e tem uma população formada basicamente por imigrantes alemães, italianos e poloneses. Foi a primeira cidade no Brasil a implantar o voto eletrônico e tem como especialidade gastronômica o marreco (existe até a “Festa do Marreco”, que acontece sempre em outubro).
Antes do concerto em Brusque, cada músico buscou um espaço reservado para ‘esquentar’ enquanto eu tive que sair do teatro tamanho era o ‘caos’ sonoro (todos tocando ao mesmo tempo, coisas diferentes). Fiquei atrás do teatro, a 50 metros da porta de entrada, aguardando que alguém fosse me chamar para iniciarmos o concerto. De repente, notei o silêncio e alguém falando em voz alta. Corri para a porta de entrada do fundo do teatro e pela ‘restia’ da porta pude ver toda a Orquestra no palco e o Alecio, técnico do Sesc, dando as boas vindas ao público. Como a entrada de serviço estava trancada, corri para a outra lateral do teatro em busca de outra entrada e nada. Tudo trancado. Desesperado, corri para a entrada do teatro, me apresentei e, por sorte, um senhor, funcionário antigo da casa, disse que havia um corredor pelo teto do teatro que me levaria ao fundo do palco, sem termos que passar pela platéia. Nessa altura, o spalla Luciano Pontes, notando que algo estava errado, se retirou do palco, e não me encontrando nos camarins, retornou a sua posição. Assim que ele sentou, consegui chegar ao palco, completamente suado. E assim, ofegante e descabelado, começamos o concerto em Brusque, a Orquestra me olhando, sem entender nada ....
Em Itajai, nos apresentamos no auditório da Faculdade de Música da Univali. Auditório lotado. Fomos capa do “Jornal de Santa Catarina”, do grupo RBS, que cobre toda a região, incluindo a cidade de Blumenau, que nos apresentaríamos no dia seguinte. Duas televisões também foram ao local para ‘cobrir’ o concerto. O concerto foi ótimo, muita interação com a platéia, formada principalmente por estudantes de música e professores do curso. Conhecemos e conversamos com vários deles e tivemos a oportunidade de saber mais sobre a cena musical da cidade. Isaac, violinista da Orquestra Sinfônica de Santa Catarina, nos adiantou que os concertos de Blumenau e Florianópolis teriam público garantido em função da intensa atividade de concertos que as orquestras atuantes nestas cidades oferecem para sua população. Ele estava corrretíssimo!
Em Blumenau, nos apresentamos no Teatro Carlos Gomes, numa ótima sala, com uma acústica excelente. O teatro estava lotado (mais de 400 pessoas)! Este teatro foi construido no final do século XIX pela iniciativa privada e até hoje é mantido independentemente do poder público. O teatro mantem uma programação cultural de primeira linha e abriga uma escola de música com ótima estrutura e uma biblioteca farta. Na cidade, quem não puder pagar para estudar música, dispõe dos cursos que a Fundação de Cultura (do município) e o Sesc oferecem. O Jamil (técnico do Sesc) fez um ótimo trabalho de divulgação e mobilização da comunidade e o resultado foi excelente. Parabéns a toda equipe. Seguimos hoje para Rio do Sul.
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