quarta-feira, 9 de julho de 2008

Campina Grande (PB) - Cine Teatro Sesc Centro



















Maestro Leandro Carvalho conversa com a platéia em Campina Grande (PB)







Quinteto de sopros 'da pesada'

O privilégio de ser músico

Teatro Santa Roza - João Pessoa (PB)



Carrinho de pipoca na porta do teatro é sempre um ótimo sinal!



O público de João Pessoa lotou o Teatro Santa Roza para assistir a Orquestra do Estado de Mato Grosso.



TV Globo PB - Link ao vivo

Paraíba nota 10!

(Leandro) Tudo deu certo na Paraíba! Produção nota 10, carinho e receptividade que trouxeram à tona todas as qualidades da Orquestra do Estado de Mato Grosso. Fechamos o curto circuito (desculpem o ‘trocadalho’) da PB com chave de ouro, ontem em Campina Grande, com um concerto excelente. A Orquestra arrasou! Todos os músicos tocaram excepcionalmente bem e o espírito de grupo prevalesceu. O público que lotou o teatro do Sesc Centro, esparramando-se pelos corredores ou em pé no fundo da sala (fora muitas pessoas que infelizmente não conseguiram entrar por falta de espaço) reagiu com entusiasmo e alegria.

Em nome de toda a Orquestra, parabenizo o magnífico trabalho do Sesc Paraíba. O excelente Hotel que ficamos hospedados, os cuidados com as necessidades técnicas de palco (tudo de acordo com o mapa de palco da Orquestra), a qualidade dos técnicos dos teatros (sempre atenciosos e dispostos a fazer os ajustes necessários), a presença firme e constante dos técnicos do Sesc, a divulgação e o trabalho de comunicação impecáveis (que incluiu capa dos maiores jornais do Estado, a presença da Rede Globo de Televisão em ambos os concertos fazendo links ao vivo e gravação do concerto de Campina Grande na íntegra pela TV Itararé, parceira da TV Cultura de São Paulo para exibição do mesmo no próximo domingo às 20h), o lanche do camarim, feito com carinho e atenção e, pela primeira vez em todo o Sonora Brasil, reposto após o concerto, e a mobilização extensiva da comunidade, tudo isso fez da Paraíba, ao nosso ver, um ‘estado modelo’ no contexto do Projeto. Espero que este ‘know-how’, este profissionalismo possa ser reproduzido em todo o Brasil. Para não citar nomes e cometer injustiças, parabenizamos a todos os profissionais envolvidos na realização deste trabalho. Com certeza, quem mais ganhou com tudo isso foi o povo da Paraíba. Obrigado!

2

poker...


Atencao a essa sequencia de fotos...

by JP, eu e Beringa ( as fotos do sol são minhas)

por do sol em juazeiro...

nascer do sol em brasilia

Sobre João Pessoa

(Zevang) Conheci esta cidade em 2001, por meio de um amigo, colega e agora afilhado que tem suas origens aqui e familiares que ainda aqui residem. Desde aquela época me impressionou a qualidade dos músicos locais, e, ao longo dos anos, a quantidade deles que "emigrou" para outros estados e países, levando sua competência a brilhar onde quer que estivessem.
Antes de tocarmos no Teatro Santa Roza (sim, é com "z" mesmo que está inscrito), passeando pelo lindo interior da sala de concerto (que pode ser vista em magnífica foto abaixo) me deparei com uma placa alusiva à criação da "Orquestra Sinfônica da Paraíba". Entre nomes de políticos e celebridades, destacou-se o ano de criação: 1945!
Depois de ver essa data estampada naquela placa, e lembrar-me que lá atrás em 2001 vi a excelente qualidade técnica dos músicos que aqui encontrei (fossem populares ou eruditos), pude constatar que isso não foi à toa. Tem uma razão de ser, calcada na insistência e na perseverança de um povo na direção de seus valores.
João Pessoa de Bobó do Oboé, de Radegundes do trombone, de Costinha do Fagote, de Tiago do violino, de Rodolfo do violoncelo, e de tantos outros que ainda hoje resistem em transmitir o brilho de sua música, de seus talentos, a uma população ávida por cultura. Um povo que parece saber o valor de sua história, e que, mesmo face às intempéries inevitáveis da política e da economia, exige que sua Orquestra Sinfônica perdure, e contribua ainda para a formação de contínuas gerações de excelentes músicos, exportados para todos os cantos.
Perguntei certo dia a meu amigo José Medeiros, o famoso Bobó, Como escolhera o oboé. Ao que ele simplesmente respondeu que não fora sua escolha, na verdade. Simples imposição de seu pai que escolheu por ele o instrumento, assim como o fizera para os outros filhos, Radegundes (trombone) e Costinha (fagote). Sabedoria de pai é assim. É igual à de um povo que sabe o que quer... :-)