sexta-feira, 20 de junho de 2008
Noivado e belas praias
Jorge Moura Postando...
Ja estamos em Porto Velho depois do sul do pais e passamos para a parte quente da viagem. Na verdade estou bem renovado para o resto da viagem apos ver minha familia, respirar um poucom de cuiaba e rever minha noiva. Nao so tive dois dias bons em Cuiaba como tive o melhor dia de minha vida no sabado antes do dia do concerto no sesc Arsenal, pois, embora eu ja fosse noivo, ainda nao tinhamos declarado nada oficialmente nem comprado alianca (o que fariamos apos o termino da turne). Pois imaginem minha surpresa ao ir numa festa junina da familia e descobrir que estava indo para minha festa de noivado surpresa, fui literalmente pedido em casamento por minha noiva com alianca nova e tudo. Foi perfeito e unico, quantos homens podem dizer que foram pedidos em casamento hehe. Amei. Desculpem o comentario pessoal mas vou lembrar sempre de ter ficado noivo durante a turne Sonora Brasil.
O concerto em Cuiaba foi otimo e foi bom tambem tocar mais uma vez com a Alice que infelizmente nao seguira viagem conosco. Ja fizemos dois concertos com a penas 3 segundo violinos mas estamos segurando bem o naipe mesmo assim, parabens ao lider fernando.
Os concertos de Campo Grande e Palmas foram muito bons e lotados. Em Campo Grande pude visitar minha prima Andrea com minhas priminhas Ana Clara e Julia, que postei uma foto e em Palmas fomos a praia de Prata, muito linda e nos ajudou a recuperar o animo tambem.
So nao gostamos da pessima surpresa ao saber que seis de nossos guerreiros tiveram que ficar em palmas o dia inteiro por um erro ao marcarem a passagem. Todos sentiram a falta na viagem e esperamos que nao aconteca mais. Por hoje e so. Te amo minha noiva mas agora so nos vemos em agosto...snif.
Atualizando
(Leandro) Faltavam as fotos de Goiânia! Recebemos hoje da assessoria de comunicação do Sesc. Vejam como o pequeno auditório do Senac (Cora Coralina) ficou lotado! Centenas de pessoas ficaram (infelizmente) para fora. Isso mostra que o Sonora Brasil tem um grande público, que a Orquestra tem um grande público e que espaços mais adequados, com melhor infra-estrutura devem ser escolhidos para apresentações desta natureza. Momentos como este asseguram que o projeto vem cumprindo seu objetivo de 'formar ouvintes' e que a Orquestra está dando sua contribuição, fazendo um esforço 'hercúleo' para honrar o convite do departamento nacional do Sesc.
Falha grave
(Leandro) Surpresa ao fazer o check-in no aeroporto de Palmas, às 06:00 da manhã. Seis passageiros estavam com as passagens erradas, com data para dois dias depois. Fomos ao balcão da TAM e fomos informados que o voô estava lotado e que teríamos que embarcar no próximo vôo. Para quem está viajando há quase 60 dias, fazendo concertos praticamente todos os dias e dormindo em torno de 5 horas por noite, a situação foi desastrosa. O que seria uma tarde de descanso em Porto Velho, se transformaria num pesadelo de 24 horas, uma viagem absurda que drenaria nossa pouca energia restante.
Estava acompanhado das primeiras estantes da Orquestra, incluindo Mr Gardner, Pontes, Pereira, Machado e Visockas.
Quando o restante da Orquestra entrou na aeronave, notou que haviam mais de 10 lugares disponíveis. Como assim? O sentimento de revolta veio à tona. Nossos colegas nos informaram por telefone e corremos no balcão da TAM para tentar reverter a situação. A desculpa foi lapidar: “No show”. Sei .... Fala mais sobre isso. Segundo eles, mais de 10 pessoas simplesmente não apareceram no primeiro dos únicos 2 vôos diários de Palmas para Brasília. Desculpa ‘esfarrapada’ e falta de bom senso. Não houve acordo e o avião decolou sem nós. Passamos a manhã no aeroporto, tomamos um táxi para almoçar na cidade (nenhum restaurante em funcionamento no aeroporto) e voltamos as 15:00 para embarcar para Brasília. Chegando lá, mais 6 horas de espera para embarcar quase meia noite. Fomos dormir as 4 da manhã (quase no mesmo horário que acordamos). Resumindo, quase 24 horas ‘no ar’ para chegar no Hotel Aquarius em Porto Velho, Rondônia.
Fatal. Estamos destruídos.
De quem foi a culpa? De todos. Estamos todos trabalhando juntos para alcançar um mesmo obejtivo. Para mim, a atitude correta é aprender com o erro. O empenho deve ser coletivo, de todos os profissionais e instituições envolvidas, para que situações como esta não aconteçam novamente.
O concerto aqui em Porto Velho é daqui a pouco.
Estava acompanhado das primeiras estantes da Orquestra, incluindo Mr Gardner, Pontes, Pereira, Machado e Visockas.
Quando o restante da Orquestra entrou na aeronave, notou que haviam mais de 10 lugares disponíveis. Como assim? O sentimento de revolta veio à tona. Nossos colegas nos informaram por telefone e corremos no balcão da TAM para tentar reverter a situação. A desculpa foi lapidar: “No show”. Sei .... Fala mais sobre isso. Segundo eles, mais de 10 pessoas simplesmente não apareceram no primeiro dos únicos 2 vôos diários de Palmas para Brasília. Desculpa ‘esfarrapada’ e falta de bom senso. Não houve acordo e o avião decolou sem nós. Passamos a manhã no aeroporto, tomamos um táxi para almoçar na cidade (nenhum restaurante em funcionamento no aeroporto) e voltamos as 15:00 para embarcar para Brasília. Chegando lá, mais 6 horas de espera para embarcar quase meia noite. Fomos dormir as 4 da manhã (quase no mesmo horário que acordamos). Resumindo, quase 24 horas ‘no ar’ para chegar no Hotel Aquarius em Porto Velho, Rondônia.
Fatal. Estamos destruídos.
De quem foi a culpa? De todos. Estamos todos trabalhando juntos para alcançar um mesmo obejtivo. Para mim, a atitude correta é aprender com o erro. O empenho deve ser coletivo, de todos os profissionais e instituições envolvidas, para que situações como esta não aconteçam novamente.
O concerto aqui em Porto Velho é daqui a pouco.
Palmas (TO)
(Leandro) Depois de muitos anos retornei a Palmas e vi uma cidade bem maior e mais desenvolvida. O Teatro Fernanda Montenegro, onde fizemos o concerto, está inserido num centro cultural com biblioteca e outros recursos. Mesmo em dia de Brasil e Argentina, pelas eliminatórias da Copa do Mundo, o público lotou o teatro para nos prestigiar, mostrando um grande interesse e carinho pela Orquestra e pela música de Villa-Lobos. A atitude do Sesc Palmas foi muito acertada: optaram por fazer uma parceria com a Prefeitura para a utilização do teatro, apostando que a Orquestra atrairía um grande público. Não deu outra! Com uma boa divulgação na imprensa (chamadas nas TVs, especialmente a TV Globo, e uma matéria de meia página no principal jornal do Estado de TO) e um corpo a corpo intensivo das técnicas, o Sesc conseguiu mobilizar a comunidade e transformar a noite num momento especial. Desta forma, cumpre-se o objetivo do Sonora Brasil. Parabéns a Ana, equipe técnica e obrigado ao público de Palmas pelos aplausos calorosos!
Orquestra ... Uma Família ...A Separação
(Carlos Gomes) Chegamos ao final do nossa estada em Palmas ... me surpeendeu muito a cidade ... planejada , nova , muito espaço pra se construir ... me deu a sensação de estar realmente no mundo novo , naquela América virgem que os europeus tanto vislumbraram ... o Rio Tocantins e suas praias ,que foram criadas pela represa, não deixam saudades do mar aos moradores do Brasil Central ... e o por do sol então, um espetáculo à parte ...a verdade é que aproveitamos muito e , tudo isso seria lindo se não fosse um grande inconveniente ... ao chegarmos ao aeroporto de Palmas na manhã de quinta feira, 19 de junho, descobrimos que alguns dos nossos integrantes estavam com a passagem agendada para o dia 21 ...como assim ??? ... Isso mesmo, acreditem ... mas não seria possível, pois teríamos o concerto em Porto Velho dia 20 ... estávamos numa "sinuca de bico" ... e como resolver essa situação ???... Acreditamos que bastaria que a companhia aérea mudasse a data da passagem destas pessoas e, assim todos continuaríamos juntos no mesmo vôo, agendado para a manhã do dia 19, um pensamento prático ... mas não foi possível ... vôo lotado ... quanta gente viaja de Palmas à Brasilia numa quinta feira de manhã ... pois é ... teríamos que nos separar ... depois de mais de 1 mês e meio viajando juntos ... rindo juntos ... brincando e brigando juntos ... como toda família!!! ... Tentamos de toda a forma viabilizar o embarque dos 6 que ficaram ( O maestro Leandro, os violinistas Pedro, Fernando, Luciano e João , e o violoncelista David ) ... tudo em vão ... e nós precisaríamos seguir ... entramos e nos acomodamos na aeronave ... mas percebemos que nem todos os lugares estavam ocupados ... ao todo 1o lugares livres , de segundo consta , pessoas que não embarcaram , mas que haviam comprado o bilhete(isso segundo a TAM) ... oras ... faltou um pouco de bom senso da companhia , pois somos um grupo, uma família, que tem viajado junto todo esse tempo ; os responsáveis poderiam aguardar um pouco , fazer a contagem dos passageiros e viabilizar o embarque do restante do grupo ... houve um erro na marcação destas passagens , e agora seria difícil apontar quem errou , não sabemos ... esperávamos apenas bom senso ...mas não somos o general , que parou um avião na pista em Brasília para embarcar , quando havia chegado atrasado ao check in ... somos apenas músicos representando o estado de Mato Grosso , levando música às pessoas deste país que nunca ouviram uma orquestra ... tocando Villa Lobos ... contribuindo para a cultura em lugares onde o acesso a esta é precário ... mas tudo isso não tem valor numa hora dessas e, sabemos como foi difícil a separação ... enfim , esta família está reunida novamente , depois de uma verdadeira epopéia que os 6 integrantes passaram ( chegaram aqui em Porto Velho na madrugada do dia 20 ... ao todo mais de 15 horas de espera entre vôo e estada nos aeroportos de Palmas e Brasília) ... particularmente, foi difícil para mim viajar sem estas pessoas ... você acaba criando laços ... comentei até com um dos nossos colegas quando entramos no ônibus aqui em Porto Velho ... sabia que faltava algo .... e que bom que é assim ... que existe este comprometimento entre as pessoas do nosso grupo , da nossa família orquestra ... apesar disto ser exceção para alguns .
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